VIGILÂNCIA

Para orientar e esclarecer a população sobre o novo coronavírus, o Ministério da Saúde lançou uma campanha publicitária em TV aberta, rádio e internet. O material orienta a população a prevenir a doença adotando hábitos de higiene, como lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, fazer uso do álcool em gel a 70% e não compartilhar objetos de uso pessoal.

Até esta sexta-feira (28), 182 casos suspeitos de coronavírus são monitorados no Brasil. Os dados demonstram o aumento da sensibilidade da vigilância da rede pública de saúde devido à inclusão de 15 países, além da China, que apresentam transmissão ativa do coronavírus.

“Boa parte dessas notificações não se enquadraram como casos suspeitos e por isso não entraram na contabilidade desta sexta-feira (28). É importante reforçar que para se enquadrar como caso suspeito, o paciente precisa ter viajado para um dos 16 países com transmissão ativa do vírus e apresentar febre e mais um sintoma de gripe, como tosse ou falta de ar, por exemplo”, detalhou o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Atualmente, os países com transmissão local do coronavírus são: Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China.

A campanha publicitária será veiculada durante o mês de março e, além de informações para prevenção da doença, apresenta os principais sintomas do coronavírus, que são febre, tosse e dificuldade para respirar. A ideia é orientar a população sobre os sinais e sintomas da doença e o que deve ser feito nesses casos. Em caso de dúvida, a população pode buscar mais informações pelo ouvidoria do SUS (136) ou pelo site do coronavírus.

Em todo mundo, são mais de 87 mil casos confirmados da doença em todo mundo. A maior parte, quase 80 mil casos, são na China, com 2.873 mortes confirmadas. Fora da China, são 104 mortes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aumentou o alerta global de risco para “Muito Alto”.

Com informações do Ministério da Saúde e da OMS/WHO.